sábado fui à uma festa.

eu não sou a maior fã de festinhas estilo balada cheia de adolescentes bêbados se pegando e se achando crescidos. mas por insistência de uma amiga eu fui a essa tal festa à fantasia cujo interesse repentino atendia por um nome.. diferente. apelidei-o de inseto. pois bem, depois de muita insistência, uma sexta feira horrorosa e convites comprados não havia mais o que fazer e às 23h estava eu na porta do estabelecimento, com os convites na mão, observando o movimento - que depois de entrar eu descobri que era bem maior na calçada mesmo. eu estava disposta a dar uma chance para me divertir, mas tal disposição diminuiu quando entramos e estava tocando.. funk. minha paciência estava calculada para durar uma hora e meia - no máximo.
depois de alguns "ois-tudo-bens-pra-fingir-que-sabe-dançar-tem-que-jogar-o-cabelo" saímos à caça do inseto e de algum entretenimento. como boa observadora, reparei nas fantasias e me surpreendi com a capacidade de boa parte das meninas de dar à qualquer personagem uma versão drogada e prostituída. o inseto foi localizado no colo de uma futura prostituta, a playlist da festa - completamente diferente do meu gosto musical - não contribuiu positivamente com o meu humor e eu me vi forçada a aguentar até às duas ou três da manhã pessoas se engolindo, dançando até o chão segurando alguma bebida e ouvindo muita m&rd4.
como saldo da festa eu pude concluir:
 1) o que eu já sabia: este ambiente não é para mim, uma pessoa que gosta de ficar quieta no seu canto, usar sapatos confortáveis beber água e ouvir músicas boas na companhia de pessoas divertidas e queridas;
2) eu não sei "flertar". nem quando o objetivo é simplesmente insultar um idiota sem ele perceber;
3) em festas à fantasia, deve-se manter distância máxima do cara fantasiado de pedreiro por motivos óbvios;