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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Meu amigo secreto é...

Eu raramente participo de amigos secretos. Esse tipo de confraternização de final de ano geralmente não me agrada, já que eu quase sempre tiro alguém difícil de presentear, entre outros motivos. Entretanto, há algumas semanas, enquanto fazia minha visita periódica ao Spleen Juice, me deparo com uma proposta no mínimo interessante: Blogueiro Secreto. Faço minhas as palavras de Dasty:

"eu decididamente não sou fã de amigos secretos, por que:

a) Meu amigo secreto, na maioria das vezes, é uma pessoa que nunca falei na vida e não sei absolutamente nada sobre ela;

b) Geralmente sou a amiga secreta de uma pessoa que também nunca falou comigo;

c) Os presentes que ganho geralmente não gosto.
Mesmo assim, achei que seria legal fazer um amigo secreto entre blogueiros, não parece ser algo complicado e podemos acabar conhecendo uns aos outros, sem falar na divulgação que um blog pode fazer do outro."

Dito isso, vamos ao que interessa: meu amigo secreto...

Gosta de filmes, desenhar gibis, é bom em geografia, gosta de blogs (um em especial, que eu particularmente também sou fã), de ler, de séries e o blog dele pode ser representado por uma imagem:


Bom, eu não conhecia o Espelho Digital, mas gostei muito do modo como o Cadu escreve sobre assuntos diversos - desde filmes e músicas a micos e dicas de blogs. Mal posso esperar para ler o post próprio sobre As Melhores Coisas do Mundo, by the way.

Meu "presente", então, é um dos momentos mais divertidos que já vi num filme e também uma dica de filme para você completar sua lista de um filme por dia. 

A cena mais divertida: Sandra Bullock cantando e dançando Get Low, em A Proposta. Espero que você se divirta tanto quanto eu me divirto vendo e re-vendo essa cena!




E um filme muito bonitinho que eu vi, gostei e até já fiz um post sobre por aqui é It's Kind Of A Funny Story - traduzido como Se Enlouquecer, Não Se Apaixone. Ah, esses títulos traduzidos nada-a-ver...

O filme conta a história de Craig, um menino que acredita ser depressivo e uma ameaça à si mesmo e pede para ser internado. Então, ele acaba indo parar na ala psiquiátrica para adultos de um hospital, já que a ala adolescente está em reformas. No hospital ele faz dois amigos, Bobby e Noele, e descobre que talvez seus problemas não sejam tão ruins assim. 

Espero que você ainda não tenha visto esse e se divirta muito assistindo. Não é um drama psicológico pesado, apesar de se passar inteiro dentro de um hospital.. o filme trata de assuntos cotidianos - e alguns pesados, também - de uma forma bem leve e simples. Perfeito para se ver nas férias! Aqui vai o trailer:




Espero que você goste do filme, Cadu, e aproveite suas férias!

Aproveito pra deixar um Feliz Natal e Feliz Ano Novo para os meus fiéis cinco leitores e até 2013 :)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Resolvi ser fofinha.

Não posso dizer que sou a pessoa mais fofa do mundo. Na verdade, por mais que eu tente, simplesmente não consigo entender como as pessoas me vêem. Já ouvi de tudo: que sou fofa, engraçada, chata, gorda.. Mas a minha imagem para terceiros permanece uma incógnita.

Eu não me acho fofa ou engraçada. E não sei me definir. Eu sou eu e pronto. Só que, como eu disse num post anterior, uma surpresa boa mudou algumas coisas na minha vida e passei a descobrir coisas sobre mim que eu não sabia que existiam. Meu auto-conhecimento é ótimo, eu sei. Mas, não se engane, caro (a) leitor (a), este não é um post sobre meus sentimentos. Esta é só uma introdução para este texto sobre presentes de natal.

Não sei se eu já citei por aqui, mas não vejo graça nessa época do ano, embora sempre tenha gostado de ganhar presentes - nesse ponto o natal é uma boa desculpa -, nunca fui muito de dar presentes, curtir a família grande reunida na casa da vó, sorrir e ser feliz comendo comidas natalinas etc. Minha família nada se parece com um comercial da Bauducco ou do Boticário, principalmente por não ser enorme e cheia de crianças e pessoas de todas as idades celebrando a data.

Porém, este ano resolvi ser um amor de pessoa e comprei um presente pro meu namorado. Na verdade dois, um de aniversário e outro de natal. Como o de natal é mais simples, resolvi ser mais criativa com o embrulho. Desembolsei R$13 num papel de presente - é, eu sei.. ainda sou nova nessas coisas de comprar papel de presente e embrulhar e ser fofa. Mas o papel de presente tinha a ver com o presente. Me recusei a usar um embrulho genérico de papai noel ou boas festas. Chiché de mais.

Trocamos os presentes mais cedo, bem antes da data oficial, na verdade. Ganhei um colar fofíssimo que não tirei mais desde então. Ele ficou feliz com sua trilogia do Homem Aranha - adivinhou antes de ganhar. E com isso eu descobri que dar presentes é tão legal quanto recebê-los.. um sorriso é a melhor recompensa.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sobre inspiração e hipocrisia

Talvez seja falta de prática, talento ou qualquer outra coisa, mas não consigo fazer de qualquer acontecimento da minha vida um post, o que faz com que a frequencia de postagens no blog seja incerta. Sempre quis ser uma daquelas pessoas de inspiração constante e instantânea, mas como sou apenas alguém que tem um blog e espera a inspiração chegar, só escrevo de vez em quando, quando a dita cuja bate.

O interessante é que muitas vezes sou inspirada pelo nada. Este post, por exemplo, estou escrevendo no carro, às 22h30, voltando pra casa, pensando como é hipócrita esse mundo em que vivemos.

Em publicidade a criatividade é super valorizada. É a base da profissão. Mas se a criatividade é tão valiosa, por que raios publicitários ganham mal? Deveriam ganhar como doutores. Conseguimos aumentar ou diminuir a percepção de valor de um produto num piscar de olhos.

É um mundo hipócrita esse em que vivemos.

Ontem, na escola da minha irmã, encontrei uma menina que estudei com na sétima, oitava série. Eu era uma nerd esquisita na época e ela a diva do cabelo liso e cílios longos. Eu estou indo para o segundo ano da faculdade e ela comemorando ter passado para o segundo ano do ensino médio.

Sem querer julgar ninguém nem nada, mas talvez a hipocrisia também dê voltas...