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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Arte

Hoje passei um bom tempo conversando com minha professora de linguagem visual depois da aula (tirei 10 no meu desenho, uhul). E senti vontade de vir contar aqui um pouco sobre os artistas incríveis que ela me falou sobre.

O primeiro é o Hans Eijkelboom, um artista holandês que fotografa pessoas nas ruas, em diferentes cidades e países, há mais de duas décadas, e cria séries de imagens identificando padrões entre as roupas das pessoas fotografadas. Ele participou da 30ª Bienal de São Paulo com suas séries de fotografias:



O trabalho padronizado de Hans pode ser descrito em poucas palavras, definidas por Lilian Pacce em seu blog como "individualidade, globalização, comum e singular". O artista fotografou ao redor do mundo encontrando padrões, o que, há de se pensar, reflete o poder da moda, as dimensões da globalização e do poder das mídias de massa sobre a sociedade - só para citar alguns tópicos a serem discutidos, mas que não entrarei em detalhes neste post. O trabalho do cara é um verdadeiro estudo antropológico, quase o trabalho de um trendhunter (caçador de tendências, em tradução literal, mas, convenhamos, é mais legal falar trendhunter mesmo).


Outra artista que minha professora me indicou e que andei pesquisando foi a Sonia Delaunay e sua abstração geométrica em móveis, tecidos e roupas. Eu não lembro se já comentei meu interesse pela moda por aqui - se não comentei vai ficar pra um possível post com algum comentário sobre meu interesse pela moda, meu curso, minha vida, etc. O fato é que esses dois artistas são ótimas referências pra quem se interessa por arte, conceitos, estudos, observação, dedução, aprendizado, descobertas e agregar repertório cultural. 

Muito bem, voltando à Sonia.. Ela nasceu na Rússia, mas se mudou para a França, onde conheceu seu marido Robert Delaunay e juntos desenvolveram a teoria da simultaneidade (pesquisem), que deu origem às obras dela, com cores contrastantes, primárias e às vezes em tons terrosos, com linhas e formas geométricas formando uma estética abstrata. 


O que eu achei mais curioso e interessante eram os vestidos poema da artista, é com uma imagem de um deles que termino este post, trazendo um pouco de arte à este blog.




3 comentários:

  1. Que daooraa! Adorei o post. A arte transborda da onde menos se espera!!

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  2. Ah, eu vi o trabalho do Hans Eijkelboom na Bienal! Ele tinha uma parede enorme só para ele lotado de fotos de pessoas na ruas, divididas em estilos. Era muito legal! O trabalho da Sonia eu não conhecia, mas adorei as cores que ela.

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  3. Li sobre o Hans no jornal na época da Bienal, nem lembrava disso até ver as imagens, lembro que eu achei sensacional a ideia de ficar procurando coisas em comum em várias cidades do mundo

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